quinta-feira, 29 de novembro de 2012


Segredos e polêmicas de 10 cartões-postais

Eles são ícones absolutos das cidades onde estão e aparecem em bilhões de fotografias feitas por turistas de qualquer pedaço do globo. De tão conhecidos, parece até que sempre estiveram lá, como parte da paisagem urbana. Mas, antes de virarem marcos, eles foram alvo de polêmicas, protestos judiciais e debates sem fim em seus países.

Taj Mahal, Agra – Índia (1630-1652)
Depois de o Taj Mahal quase vir abaixo durante a rebelião hindu, em 1857, o governo indiano passou a cuidar melhor do mausoléu feito da força de mais 20 mil homens. O domo foi protegido por um andaime durante os ataques da 2ª Guerra, na década de 40, e o conflito entre Índia e Paquistão, entre os anos 60 e 70.

Capitólio, Washington – Estados Unidos (1793-1868)
A primeira sessão do Congresso norte-americano ocorreu em novembro de 1800, com o Capitólio ainda em obras. Isso porque o projeto foi concluído 75 anos depois de ser encomendado, após passar por inúmeras modificações e mãos de outros sete arquitetos.

Estátua da Liberdade, Nova York – Estados Unidos (1876-1884)
A Estátua da Liberdade só foi inaugurada dois anos após a sua conclusão – o monumento que celebra o centenário da independência norte-americana foi construído na França, desmontado em 350 peças e encaixotada em 214 caixotes para ser despachada de navio até Nova York. 

Ponte do Brooklyn, Nova York – Estados Unidos (1870-1883)
A ponte que une os dois distritos mais badalados de Nova York foi construída sobre o rio de cima para baixo, com câmaras pneumáticas. O projeto inovador levou 13 anos para ser concluído, usou 10 mil km de cabos de aço, custou US$ 15 milhões e matou 20 pessoas, inclusive seu projetista, John Roebling.

Torre Eiffel, Paris – França (1887-1889)
A torre seria, temporariamente, a porta de entrada da grande feira internacional de 1889, que reunia as novidades científicas e culturais da época. Mas suas 10 mil toneladas e 300m de altura ganharam o posto de maior construção do mundo por 41 anos e o coração dos franceses para todo o sempre.

Empire State, Nova York – Estados Unidos (1930-1931)
3 mil operários fizeram o Empire State subir quatro andares e meio a cada semana durante a obra. O arranha-céu foi erguido em tempo recorde para se tornar a construção mais alta do mundo, título até então em posse da Torre Eiffel. Se manteve no topo por mais 4 décadas.

Ponte Golden Gate, Califórnia – Estados Unidos (1933-1937)
2 mil ações tentaram impedir a construção da ponte Golden Gate: os moradores temiam perder a bela vista, e os militares, uma saída estratégica em tempos de guerra. E até a escolha da cor foi tumultuada! A marinha exigia listras amarelas e pretas para que os barcos pudessem avistá-la de longe, mas, enquanto os construtores decidiam como pintá-la, foi feito um teste nas vigas com o laranja internacional. As autoridades do Estado gostaram do tom vibrante e ficaram com ele.

Casa Fallingwater, Pensilvânia – Estados Unidos (1936-1939)
A família Kauffman queria ver a cachoeira da sacada da casa, projetada por Frank Lloyd Wright. E o arquiteto surpreendeu os moradores quando mostrou que o imóvel foi erguido sobre a cachoeira não para vê-la, mas para senti-la: o som da queda-d’água preenche os interiores da mansão, hoje transformada em um museu.

Pirâmide do museu do Louvre, Paris – França (1984-1989)
Não bastasse o projeto ter sido criticado por ter formas futuristas demais para o contexto clássico do museu, o best-seller O Código Da Vinci ressuscitou o mito de que a estrutura principal tem exatas 666 placas de vidro. No aniversário de 20 anos, o arquiteto I. M. Pei desmentiu novamente a polêmica e disse ter usado 673 placas, sendo 603 losangos e 70 triângulos.

Museu Guggenheim de Bilbao – Espanha (1993-1997)
O projeto de Frank Gehry transformou um porto abandonado em um forte polo cultural e turístico da Espanha. A forma do edifício lembra o desenho moderno de Frank Lloyd Wright, autor do Guggenheim de Nova York, ao mesmo tempo que é, também, um navio, em referência à antiga produção de barcos do local.

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