quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Segurança em viagens

Turistas são sempre alvos preferenciais, por isso é preciso tomar alguns cuidados:

 em primeiro lugar, procure ser discreto.

 nunca transporte grande quantia em dinheiro, nem documentos importantes quando não for precisar deles.

 deixe na carteira apenas pequenas somas para os gastos diários. Faça com que, se você for roubado, o prejuízo seja mínimo. Nunca coloque sua carteira no bolso de trás da calça ou bolsa de mão. Mantenha-a em lugares seguros. Alguns batedores de carteira são tão hábeis que conseguem roubar sua meia sem tirar a seu sapato!

 a grande maioria dos furtos ocorre em locais em que há grande concentração de pessoas, como mercados, estações, ônibus, metrô e trens lotados. O roubo de bagagem também é comum em rodoviárias e aeroportos. Fique de olho!

 não ande a pé em lugares desertos ou bairros suspeitos. Esse conselho é particularmente importante em grandes cidades, para pessoas sozinhas e para mulheres, mesmo que estejam em grupo.

 desconfie de pessoas que o abordem para oferecer um táxi clandestino em um aeroporto ou estação.

 em praias, não abandone seus pertences na areia ao entrar na água.

 cuidado com “amizades” e convites de estranhos em viagem. Isso vale duplamente para mulheres viajando sozinhas.

 se alugar automóvel, não deixa a bagagem visível dentro do veículo. Se isso for inevitável, estacione o veículo em lugar seguro.

 cuidado com certos tipos de paqueras, sobretudo em lugares onde existe o chamado turismo sexual: os golpes contra turistas são freqüentes!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Antes e durante a viagem, é preciso tomar alguns cuidados. Em primeiro lugar, é importante que o obstetra tenha dado o aval do passeio, assim a grávida vai mais tranquila sabendo que está tudo bem.
A partir do sétimo mês, algumas companhias aéreas exigem autorização médica – com as condições de saúde da gestante e a data prevista para o parto. E segundo especialistas, a viagem de carro é a melhor opção, porque é possível ir direto para o hospital.
Durante o passeio, vale caminhar a cada duas horas, por 10 minutos – essa movimentação ajuda na circulação do sangue e evite a trombose. No trem, ônibus ou avião, ao andar pelos corredores, é preciso se apoiar nas poltronas, para evitar o desequilíbrio. Nas viagens de carro, estradas com pouco movimento são boas opções para as paradas. Se for fazer algum passeio de navio, o ideal é ter um remédio para enjoo à mão, receitado pelo obstetra.
Em qualquer viagem, é indispensável tomar líquidos, para manter a hidratação, e consumir frutas e lanches leves, assim evita-se ficar muito tempo sem comer e passar mal. A atenção vale também na hora de escolher o que vestir – roupas largas e de tecidos naturais são sempre mais confortáveis.



Dicas para grávidas que vão viajar de:
AVIÃO:
- Caminhe e alongue as pernas durante o voo;
- Ajuste o cinto de segurança abaixo da barriga e não sobre ela;
- Coloque um travesseiro na cintura, para evitar dores nas costas;
- Beba bastante líquido, para equilibrar a baixa umidade das cabines dos aviões;
- Faça pequenas refeições durante o voo para evitar enjoos.

CARRO, TREM OU ÔNIBUS:
- Use o cinto de segurança abaixo do abdômen;
- Deixe pelo menos um espaço de 10 centímetros entre sua barriga e o volante (lembre-se que é mais seguro dirigir somente até o 7o mês ou de acordo com a orientação do seu médico);
- Nas viagens de carro, pare para caminhar ou se movimentar a cada duas horas;
- No caso de viagens de trem ou ônibus caminhe no corredor apoiando-se nas poltronas.

NAVIO:
- Alimente-se com comidas mais leves;
- Peça para que o seu médico indique um remédio específico para diminuir os enjoos;
- Verifique se o navio possui assistência médica a bordo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012



São evidentes as vantagens das viagens aéreas:
- o tempo de viagem é muito menor;
- na maioria das companhias aéreas você tem serviço de bordo, com bebidas e lanche inclusos nas tarifas;
- se você quiser ter mais conforto, em alguns voos, existem classes mais caras e com serviços diferenciados;
- dependendo da rota, dia e hora, a tarifa de avião é mais barata do que de ônibus;
- viagem de avião é muito mais segura do que de ônibus.

Mas pelo fato de as viagens aéreas, num passado não distante, terem custado muito mais que as viagens de ônibus, quase sempre se esquece que qualquer situação tem vantagens. Por isso, ao escolher como se locomover ao viajar, considere:
- ônibus possuem poltronas mais confortáveis do que a classe econômica nos aviões, na maioria das vezes;
- os ônibus chegam em muitas cidades onde o avião não pode chegar;
- na grande maioria das vezes, o preço da passagem de ônibus ainda é mais barato que a do avião;
- dificilmente sua bagagem vai extraviar dentro de um ônibus;
- se você quiser desistir da viagem e pedir o reembolso, você não perde dinheiro algum;
- não existem divisões de classes dentro do ônibus e quase sempre a tarifa é a mesma;
- as rodoviárias são mais bem localizadas nas cidades do que os aeroportos, que geralmente são mais afastados;
- os ônibus costumam partir quase sempre com pontualidade.

Portanto, é viável que se considere todas as possibilidades ao escolher se vai de ônibus ou avião.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TROCA DE CASAS:
TURISMO PARA QUEM QUER GASTAR POUCO E GOSTA DE AVENTURA

Pouco conhecido no Brasil, o “Home Swapping” (ou troca de casas), é um tipo de turismo em que pessoas se conhecem, conversam, marcam uma data que seja conveniente e deixam suas casas para um completo estranho. Apesar de não parecer, é seguro, confortável e, além de tudo, barato.

Não se sabe ao certo como esse tipo de turismo surgiu, mas há registros no Reino Unido a partir do fim da década de 1940, quando os britânicos, no período pós-guerra, começaram a usar seus períodos de férias para trocar de moradia com gente de outras partes do país, barateando o custo de seu descanso e aproveitando para conhecer lugares que nunca tinham visitado.

Hoje, a base da troca de casas é a internet e é possível encontrar um parceiro em diversos países, que oferecem casas normais, descoladas e luxuosas. O serviço tem se tornado tão popular que já rendeu até uma comédia romântica de sucesso: O amor não tira férias, com Cameron Diaz e Kate Winslet.

Como em qualquer modalidade de turismo, as coisas podem não sair como o planejado. Especialistas afirmam que alguns membros não saem muito satisfeitos porque a casa em que ficam não corresponde às expectativas, mas afirmam que esses casos são a minoria. Também é preciso ressaltar que essa modalidade de turismo não funciona para quem não está disposto a confiar inteiramente em um estranho.

Mas, no fim das contas, por que alguém escolheria passar por tudo isso em vez de simplesmente ficar em um hotel? Quando se troca de casa você tem o melhor guia que alguém poderia ter (os donos da casa); muitas vezes consegue uma localização impossível de se conseguir em um hotel; e, o melhor de tudo, vive a vida do habitante local. Além da possibilidade de se sentir praticamente em seu próprio lar.



Na foto, a paulista Elisabete, que já realizou 12 trocas de casas. Ela recomenda não desconfiar de todos e aproveitar a experiência ao máximo. Mimos como levar os visitantes para jantar, caso se encontrem, são incentivados.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Turista esteve em Grão Mogol, e apesar de se frustrar ao descobrir que a rara orquídea que buscava não era rara coisa nenhuma, fez maravilhosas descobertas. Acompanhe seu relato dia-a-dia:

“Estive semana passada na cidade de Grão Mogol, norte de Minas Gerais, próxima a Montes Claros. Fui com uns amigos orquidófilos procurar por uma "rara" orquídea chamada Encyclia duveenii, para colher cápsulas de sementes e mandar reproduzir em laboratório. Tive muitas surpresas por lá. Descobri que a tal planta não era rara coisa nenhuma, tem aos milhões espalhadas pelas montanhas da região. Claro que esbarramos com carnívoras: Genliseas, Utricularias e Droseras. E em especial uma velha conhecida minha: Drosera graminifolia que me rendeu uma surpresa final inesquecível. Fora isso a flora da região é muito rica e diversificada, com destaque para as Cactaceas, suculentas e Euphorbiaceas.

No primeiro dia em campo, subimos uma montanha um tanto mais distante. A subida era íngreme, e as partes mais altas estavam a aproximadamente 1.400 metros de altitude. Aos 1.260 metros, em uma pequena grota enfiada em um pequeno Cânyon, topamos com droseras próximas à beirada do riacho. Estavam em flor e pude colher várias sementes. A flora associada a esta montanha era muito interessante.
No segundo dia andamos pelas regiões mais baixas, nos sopés das montanhas, ao redor dos 600 a 700 metros. Apesar de muito quente e seco, havia uma biodiversidade fantástica. Achamos carnívoras perto dos cursos d’água, algumas orquídeas e muitos cactos interessantes. Um pouco mais adiante no caminho, descendo, chegamos à beira de um rio maior onde havia muita areia. Em um lugar mais sombreado achei estas outras Droseras. Foram as maiores do tipo roseta que eu encontrei, com folhas longas e bonitas, algumas com mais de 4cm. Cresciam exclusivamente em cima de areia, próximas a água. A altitude era de aproximadamente 600 metros.

No último dia, subimos outra montanha mais próxima da cidade. Aos 1.000 metros de altitude tive a maior surpresa da viagem: topei com a fantástica Drosera graminifolia. Mas não era simplesmente uma coloniazinha aqui e acolá como eu já havia visto anteriormente em outras viagens. ERA UM HABITAT CONTÍNUO DE MAIS DE 300 METROS! Com elas enfileiradas uma atrás da outra, quase sem espaço! Algumas eram enormes com uns 40 cm de altura! Elas seguiam um riachinho que corria no canto da trilha. Quase todas tinham como substrato areia de quarzo + turfa. Algumas ficavam em ambiente mais seco, outras quase em solo encharcado. Estavam começando a florir.”