quarta-feira, 5 de setembro de 2012


Hotel Glória com muita história para contar

A história do Hotel Glória começa diante de um importante acontecimento histórico: o centenário da Independência do Brasil. A pedido do então Presidente da República, Epitácio Pessoa, foi idealizado um projeto que oferecesse requinte, sofisticação e excelência de serviços para hospedar as delegações estrangeiras que viriam para os festejos comemorativos da ocasião.


À frente da construção, estavam o empresário Rocha Miranda e o projetista francês Joseph Gire, o mesmo idealizador do Copacabana Palace e Palácio das Laranjeiras. Em 15 de agosto de 1922, era inaugurado o Hotel Glória, o primeiro cinco estrelas do Brasil, considerado também o primeiro prédio de concreto armado do país. Sua localização era estratégica: no bairro da Glória, antes mesmo da construção do Aterro do Flamengo, o hotel ficava a poucos metros do mar e possuía uma das mais belas vistas do Rio de Janeiro, da Baía de Guanabara, Pão de Açúcar e Corcovado. Além disso, estava a apenas 1,5 quilômetro do Palácio do Catete, então sede do governo federal.


O Hotel Glória, inclusive, sempre teve uma grande importância política ao longo das décadas. Epitácio Pessoa esteve presente na cerimônia de inauguração, tendo sido o primeiro dos 19 presidentes a passar pelo hotel. Entre eles, Getúlio Vargas, Ernesto Geisel, Juscelino Kubitschek, José Sarney, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. O Glória serviu ainda de residência para deputados, senadores e ministros. A também proximidade do centro cultural da cidade contribuiu ainda mais para a história de glamour do Hotel Glória, que, ao longo de sua existência, recebeu diversas estrelas do cinema, teatro e música.


Em maio de 1949, o engenheiro italiano Arturo Brandi adquiriu o prédio e passou a administrá-lo juntamente com seu sócio, Eduardo Tapajós, que, posteriormente, assumiu integralmente o comando do hotel. Em 1995, o Hotel Glória entrou para o Guinness Book como o maior em número de quartos no país. Em meados dos anos 90, iniciou-se um programa de reforma e modernização, que, em 1997, transformou o Glória no primeiro hotel totalmente informatizado do Rio de Janeiro. A partir daí, passou a integrar um sistema de reservas conectado às agências de viagens em todo o mundo. O empresário Eduardo Tapajós dirigiu o hotel por meio século até sua morte em 1998. Em seu lugar, assumiu sua viúva, Maria Clara Tapajós.


 Em 2008, a administração do Hotel optou por vender o empreendimento ao Grupo EBX, do empresário Eike Fuhrken Batista. O Glória Palace Hotel – nome dado pela nova gestão – está passando por reforma e revitalização, que devolverão todo o charme e pioneirismo tecnológico ao hotel, através de um projeto sustentável e inteligente.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Os 10 monumentos mais visitados no mundo

Prédios históricos ou mesmo construções modernas, alguns monumentos se tornaram ícones turísticos e atraem multidões todos os anos.  A revista Travel + Leisure fez recentemente uma pesquisa e apontou os 60 monumentos mais visitados de todos os tempos. Vamos mostrar os dez primeiros colocados. O Brasil só aparece na 29ª posição com o Cristo Redentor.

1º – Estátua da Liberdade – Nova York
A escultura de cobre foi um presente dos franceses. Estrategicamente colocada em uma ilha, a Estátua atrai multidões e os ingressos para a visita diária são limitados.


2º – Empire State Building – Nova York
Experimente ir à Nova York e não conhecer esse prédio. Na volta, vai se aborrecer com a quantidade de pessoas que vão lhe questionar o porquê de não ter subido no prédio mais alto da Big Apple.


3º – Golden Gate Bridge (Ponte do Portão de Ouro) – São Francisco
Uma das primeiras imagens que vêm à cabeça quando se fala em São Francisco: a ponte laranja. Uma das mais conhecidas do mundo.


4º – Torre Eiffel – Paris
Construída para comemorar o centenário da Revolução Francesa. Por muito tempo, foi a edificação mais alta do mundo. Hoje é, por si só, um dos motivos para se visitar a cidade.


5º – Big Ben – Londres
O Big Ben é o sino, mas o ícone mesmo é a torre com o relógio. Não dá para sair de lá sem uma foto clássica e uma conferida nas horas para ver se você tem a pontualidade dos britânicos.


6º – Coliseu – Roma
Símbolo do Império Romano, o monumento foi construído no ano de 82 d.C. e foi palco de apresentações variadas, até mesmo lutas sangrentas. Hoje é uma das 7 maravilhas do mundo moderno.


7º – Millenium Parque – Chicago
Parque público com mais de 100 mil metros quadrados. Foi inaugurado em 2004. Logo a região ficou supervalorizada e hoje tem alguns dos lotes mais caros do país.


8º – Basílica de São Pedro – Roma
A maior das igrejas do cristianismo. Tem 23 mil m². Sob o altar da basílica está enterrado São Pedro, um dos 12 apóstolos de Jesus e primeiro Papa.


9º – Swiss Re Building – Londres
Na cidade, o prédio é mais conhecido como The Cucumber (O pepino). É um prédio de escritórios, todo espelhado e, para falar a verdade, não muito atrativo. Legal para tirar umas fotos, mas melhor ainda se for de longe.


10º – The High Line – Nova York
Parque erguido sob uma antiga linha férrea de Manhattan. Foi criado em 2009 e já é atração turística concorrida e exemplo mundial de urbanismo sustentável.


quarta-feira, 29 de agosto de 2012


Segurança em viagens

Turistas são sempre alvos preferenciais, por isso é preciso tomar alguns cuidados:

 em primeiro lugar, procure ser discreto.

 nunca transporte grande quantia em dinheiro, nem documentos importantes quando não for precisar deles.

 deixe na carteira apenas pequenas somas para os gastos diários. Faça com que, se você for roubado, o prejuízo seja mínimo. Nunca coloque sua carteira no bolso de trás da calça ou bolsa de mão. Mantenha-a em lugares seguros. Alguns batedores de carteira são tão hábeis que conseguem roubar sua meia sem tirar a seu sapato!

 a grande maioria dos furtos ocorre em locais em que há grande concentração de pessoas, como mercados, estações, ônibus, metrô e trens lotados. O roubo de bagagem também é comum em rodoviárias e aeroportos. Fique de olho!

 não ande a pé em lugares desertos ou bairros suspeitos. Esse conselho é particularmente importante em grandes cidades, para pessoas sozinhas e para mulheres, mesmo que estejam em grupo.

 desconfie de pessoas que o abordem para oferecer um táxi clandestino em um aeroporto ou estação.

 em praias, não abandone seus pertences na areia ao entrar na água.

 cuidado com “amizades” e convites de estranhos em viagem. Isso vale duplamente para mulheres viajando sozinhas.

 se alugar automóvel, não deixa a bagagem visível dentro do veículo. Se isso for inevitável, estacione o veículo em lugar seguro.

 cuidado com certos tipos de paqueras, sobretudo em lugares onde existe o chamado turismo sexual: os golpes contra turistas são freqüentes!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012


Antes e durante a viagem, é preciso tomar alguns cuidados. Em primeiro lugar, é importante que o obstetra tenha dado o aval do passeio, assim a grávida vai mais tranquila sabendo que está tudo bem.
A partir do sétimo mês, algumas companhias aéreas exigem autorização médica – com as condições de saúde da gestante e a data prevista para o parto. E segundo especialistas, a viagem de carro é a melhor opção, porque é possível ir direto para o hospital.
Durante o passeio, vale caminhar a cada duas horas, por 10 minutos – essa movimentação ajuda na circulação do sangue e evite a trombose. No trem, ônibus ou avião, ao andar pelos corredores, é preciso se apoiar nas poltronas, para evitar o desequilíbrio. Nas viagens de carro, estradas com pouco movimento são boas opções para as paradas. Se for fazer algum passeio de navio, o ideal é ter um remédio para enjoo à mão, receitado pelo obstetra.
Em qualquer viagem, é indispensável tomar líquidos, para manter a hidratação, e consumir frutas e lanches leves, assim evita-se ficar muito tempo sem comer e passar mal. A atenção vale também na hora de escolher o que vestir – roupas largas e de tecidos naturais são sempre mais confortáveis.



Dicas para grávidas que vão viajar de:
AVIÃO:
- Caminhe e alongue as pernas durante o voo;
- Ajuste o cinto de segurança abaixo da barriga e não sobre ela;
- Coloque um travesseiro na cintura, para evitar dores nas costas;
- Beba bastante líquido, para equilibrar a baixa umidade das cabines dos aviões;
- Faça pequenas refeições durante o voo para evitar enjoos.

CARRO, TREM OU ÔNIBUS:
- Use o cinto de segurança abaixo do abdômen;
- Deixe pelo menos um espaço de 10 centímetros entre sua barriga e o volante (lembre-se que é mais seguro dirigir somente até o 7o mês ou de acordo com a orientação do seu médico);
- Nas viagens de carro, pare para caminhar ou se movimentar a cada duas horas;
- No caso de viagens de trem ou ônibus caminhe no corredor apoiando-se nas poltronas.

NAVIO:
- Alimente-se com comidas mais leves;
- Peça para que o seu médico indique um remédio específico para diminuir os enjoos;
- Verifique se o navio possui assistência médica a bordo.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012



São evidentes as vantagens das viagens aéreas:
- o tempo de viagem é muito menor;
- na maioria das companhias aéreas você tem serviço de bordo, com bebidas e lanche inclusos nas tarifas;
- se você quiser ter mais conforto, em alguns voos, existem classes mais caras e com serviços diferenciados;
- dependendo da rota, dia e hora, a tarifa de avião é mais barata do que de ônibus;
- viagem de avião é muito mais segura do que de ônibus.

Mas pelo fato de as viagens aéreas, num passado não distante, terem custado muito mais que as viagens de ônibus, quase sempre se esquece que qualquer situação tem vantagens. Por isso, ao escolher como se locomover ao viajar, considere:
- ônibus possuem poltronas mais confortáveis do que a classe econômica nos aviões, na maioria das vezes;
- os ônibus chegam em muitas cidades onde o avião não pode chegar;
- na grande maioria das vezes, o preço da passagem de ônibus ainda é mais barato que a do avião;
- dificilmente sua bagagem vai extraviar dentro de um ônibus;
- se você quiser desistir da viagem e pedir o reembolso, você não perde dinheiro algum;
- não existem divisões de classes dentro do ônibus e quase sempre a tarifa é a mesma;
- as rodoviárias são mais bem localizadas nas cidades do que os aeroportos, que geralmente são mais afastados;
- os ônibus costumam partir quase sempre com pontualidade.

Portanto, é viável que se considere todas as possibilidades ao escolher se vai de ônibus ou avião.



quarta-feira, 8 de agosto de 2012

TROCA DE CASAS:
TURISMO PARA QUEM QUER GASTAR POUCO E GOSTA DE AVENTURA

Pouco conhecido no Brasil, o “Home Swapping” (ou troca de casas), é um tipo de turismo em que pessoas se conhecem, conversam, marcam uma data que seja conveniente e deixam suas casas para um completo estranho. Apesar de não parecer, é seguro, confortável e, além de tudo, barato.

Não se sabe ao certo como esse tipo de turismo surgiu, mas há registros no Reino Unido a partir do fim da década de 1940, quando os britânicos, no período pós-guerra, começaram a usar seus períodos de férias para trocar de moradia com gente de outras partes do país, barateando o custo de seu descanso e aproveitando para conhecer lugares que nunca tinham visitado.

Hoje, a base da troca de casas é a internet e é possível encontrar um parceiro em diversos países, que oferecem casas normais, descoladas e luxuosas. O serviço tem se tornado tão popular que já rendeu até uma comédia romântica de sucesso: O amor não tira férias, com Cameron Diaz e Kate Winslet.

Como em qualquer modalidade de turismo, as coisas podem não sair como o planejado. Especialistas afirmam que alguns membros não saem muito satisfeitos porque a casa em que ficam não corresponde às expectativas, mas afirmam que esses casos são a minoria. Também é preciso ressaltar que essa modalidade de turismo não funciona para quem não está disposto a confiar inteiramente em um estranho.

Mas, no fim das contas, por que alguém escolheria passar por tudo isso em vez de simplesmente ficar em um hotel? Quando se troca de casa você tem o melhor guia que alguém poderia ter (os donos da casa); muitas vezes consegue uma localização impossível de se conseguir em um hotel; e, o melhor de tudo, vive a vida do habitante local. Além da possibilidade de se sentir praticamente em seu próprio lar.



Na foto, a paulista Elisabete, que já realizou 12 trocas de casas. Ela recomenda não desconfiar de todos e aproveitar a experiência ao máximo. Mimos como levar os visitantes para jantar, caso se encontrem, são incentivados.




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Turista esteve em Grão Mogol, e apesar de se frustrar ao descobrir que a rara orquídea que buscava não era rara coisa nenhuma, fez maravilhosas descobertas. Acompanhe seu relato dia-a-dia:

“Estive semana passada na cidade de Grão Mogol, norte de Minas Gerais, próxima a Montes Claros. Fui com uns amigos orquidófilos procurar por uma "rara" orquídea chamada Encyclia duveenii, para colher cápsulas de sementes e mandar reproduzir em laboratório. Tive muitas surpresas por lá. Descobri que a tal planta não era rara coisa nenhuma, tem aos milhões espalhadas pelas montanhas da região. Claro que esbarramos com carnívoras: Genliseas, Utricularias e Droseras. E em especial uma velha conhecida minha: Drosera graminifolia que me rendeu uma surpresa final inesquecível. Fora isso a flora da região é muito rica e diversificada, com destaque para as Cactaceas, suculentas e Euphorbiaceas.

No primeiro dia em campo, subimos uma montanha um tanto mais distante. A subida era íngreme, e as partes mais altas estavam a aproximadamente 1.400 metros de altitude. Aos 1.260 metros, em uma pequena grota enfiada em um pequeno Cânyon, topamos com droseras próximas à beirada do riacho. Estavam em flor e pude colher várias sementes. A flora associada a esta montanha era muito interessante.
No segundo dia andamos pelas regiões mais baixas, nos sopés das montanhas, ao redor dos 600 a 700 metros. Apesar de muito quente e seco, havia uma biodiversidade fantástica. Achamos carnívoras perto dos cursos d’água, algumas orquídeas e muitos cactos interessantes. Um pouco mais adiante no caminho, descendo, chegamos à beira de um rio maior onde havia muita areia. Em um lugar mais sombreado achei estas outras Droseras. Foram as maiores do tipo roseta que eu encontrei, com folhas longas e bonitas, algumas com mais de 4cm. Cresciam exclusivamente em cima de areia, próximas a água. A altitude era de aproximadamente 600 metros.

No último dia, subimos outra montanha mais próxima da cidade. Aos 1.000 metros de altitude tive a maior surpresa da viagem: topei com a fantástica Drosera graminifolia. Mas não era simplesmente uma coloniazinha aqui e acolá como eu já havia visto anteriormente em outras viagens. ERA UM HABITAT CONTÍNUO DE MAIS DE 300 METROS! Com elas enfileiradas uma atrás da outra, quase sem espaço! Algumas eram enormes com uns 40 cm de altura! Elas seguiam um riachinho que corria no canto da trilha. Quase todas tinham como substrato areia de quarzo + turfa. Algumas ficavam em ambiente mais seco, outras quase em solo encharcado. Estavam começando a florir.”